Vale a pena fazer o enxoval nos EUA? - Parte 1: Dólar
- Ana Carolina
- 29 de set. de 2015
- 2 min de leitura
Com essa crise maluca no Brasil e o dólar subindo com gosto de gás, as pessoas que gostam de viajar e / ou que curtem os produtos importados, está é uma questão a se pensar. Afinal, foi-se o tempo em que o dólar valia R$ 1,05.

Tive a chance de ir para os EUA nessa época. Mas como eu tinha somente 14 anos, minhas compras se limitaram a calças jeans, pelúcia da Disney, carteira da Guess e cacarecos de $ 1,99.
No ano passado, pouco antes de eu engravidar, eu comecei a planejar a minha segunda viagem para os EUA. O dólar não estava aquela belezura toda, mas ainda não tinha começado a subir a ladeira da Penha. Eu já planejava com meu marido um bebê, para começarmos a tentar engravidar assim que retornássemos dessa trip. Compramos a passagem, paralelamente comecei a tomar ácido fólico, suspendi a pílula e comecei a fuçar sobre enxoval no exterior. Eu tinha tanta fé de que engravidaria logo, que já comecei a minha busca pelo carrinho. Mas para minha feliz surpresa, não imaginava que engravidaria tão cedo!
Bendita tabelinha! 2 meses antes das férias eu descobri que estava grávida. E na mesma época, o real começou a despencar... Felicidade sem fim! Mas e a viagem? Será que eu poderia viajar com 11 semanas de gestação? Será que o dólar ia subir mais ainda? Será que vale a pena fazer enxoval sem saber o sexo do bebê?
Tive que aguardar ansiosamente pela véspera da viagem. Somente 3 dias antes pude ir ao médico para que ele fizesse uma avaliação.
Fiz o US mas nada de saber o sexo (que só descobri com 5 meses). Não tive coragem de pagar R$ 400,00 no teste de sexagem fetal. Calculei logo quantas roupinhas eu poderia comprar nos EUA com essa grana.
Dizem que quem converte não se diverte. Mas a realidade para quem não se programou taaaaanto assim para a viagem comprando dólares com antecedência não é essa. Lembre-se: você paga a cotação do dólar no dia do pagamento, e não no dia da compra ou do fechamento da fatura. Compramos a passagem, mas todo o resto seria pago no cartão. E quanto estaria o dólar 40 dias depois, na hora de pagar a fatura? Ai ai ai...
Então todos os cálculos de conversão que fiz na viagem foi considerando o dólar alto, o IOF, e possivelmente uns juros...
Priorizei algumas coisas que não vendem no Brasil, como por exemplo o carrinho e a babá eletrônica que escolhi (farei uma avaliação detalhada posteriormente). Que nesse caso, sempre vale a pena, independente do dólar. Por que se não tem aqui, você só pode comprar lá mesmo... Cabendo no bolso, vale!
Em seguida fui ser feliz na Carter’s.
Continua --->
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